Joaquim.
O nome dele ardia na boca do estômago dela. Olhando-se no espelho, começou a flexionar-se. Sentindo a coluna protestar depois relaxar, reconhecendo o exercício, pensou. Ela pensava tanto nele por saudades, ou por costume? Não, não seria costume. Já tinha tentado parar de pensar nele, ou seja, parou de pensar em parar de pensar nele. Mas até o perfume de lavanda que ela usava há anos instigava perguntas, anotações mentais. Será que ele reparava em seu perfume quando a abraçava? Charlotte tuna vontade de morder e se alimentar da pele logo abaixo ao maxilar dele - aquela macia e sempre quente.
"Charlotte! Sabe que não pode forçar o tornozelo, pare com isso!"
Olhou para a mãe e sorriu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário