06/04/2013

Deixa.

Pensando bem aqui com meus botões, talvez você acredite que eu não sei o que é amar. Provavelmente você acha que eu nem capaz disso sou. Se enganas, se for assim. Você não é o meu primeiro amor, sinto muito se isso machuca seu ego, aliás, não ligo. Eu te amo sim, amo sem quantificar porque, para mim, amor não se contar, se sente. Mas se preferes, amo-te pra caralho. Eu sei que eu amo porque dói quando penso em uma vida em que eu não te conhecesse. Em que eu não aprendesse tudo o que eu aprendi, em que eu não sentisse tudo o que sinto. Cara, eu nunca fui tão não totalmente egoisticamente individualista como estou sendo. Eu não sabia o que é papas na língua até você aparecer e eu realmente conseguir ver você, mais ou menos um mês depois que eu te conheci. Se é que um dia eu te conheci. Somente uma vez eu coloquei a felicidade de alguém antes da minha, e, querido, isso é complicado. Ai vem tu, vem eu, e vem nós, muitos nós. Saiba que eu te amo, quer você queira acreditar ou não, e, por favor, não existe uma forma genérica de amar, cada um ama do jeito que sabe, e o meu jeito de amar, bom, eu não sei. Acho que é dentro do silêncio, passando por cima e atravessando. Resolvendo. Ah, que seja. Estou tentando me explicar com palavras e isso é comprovadamente impossível.
Amo-te com tudo que tenho, me deixa te mostrar.

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